Corporeidade . Nossa Matriz Relacional
Corporeidade, a base do psiquismo e a nossa matriz relacional
Desde pequenas, precisamos ser tocadas, acariciadas , cuidadas, e a partir disso, cada parte do nosso corpo vai existindo. Nossa psique, então, vai se ancorando nesse corpo imaginado, segundo o toque e a influência do outro.
Toda essa sensorialidade também ressoa no nosso coração, nos nossos afetos.
O que somos e criamos no mundo também é reflexo dessa corporeidade, assim como as relações com outras pessoas.
O que acontece é que muitas vezes, não integramos toda a nossa corporeidade por diversos fatores: educação, religião, falta de afeto, falta de cuidado, etc. Essas partes não integradas são partes “escuras” que, provavelmente, apresentarão alguma desordem física, psicossomática e até mental.
A partir dos trabalhos corporais, podemos começar a identificar o que faltou para integralidade do nosso corpo: o toque, o abraço, o cuidado, o afeto, a aceitação.
Integrar todas as partes do corpo também significa resgatar as partes da psique e ampliar as escolhas e possibilidades de afeto.
Manter esse corpo vivo pelo toque e pelo movimento consciente significa clarear e integrar cada parte “escura” do corpo, e com isso, encontrar caminhos e atalhos para a compreensão e a autoaceitação.
A dança, a música, a massagem, as meditações são matrizes de relação, e através delas você toca essa matriz individual (o seu corpo), o que significa uma possibilidade de refinar a forma como você vive e ama.
Por isso, os processos corporais são experienciais: no experiencial, você está inteiro trabalhando: o corpo acordando e ganhando luz, alinhando-se com a alma e o espírito.
Aysha Almeé
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Foto tirada no retiro Poderes do Feminino
Click: Agni Anahita
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